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Gigantesco transatlântico deixava, um dia, o porto de partida e, como todos os navios que partem, era escoltado por uma nuvem de gaivotas prateadas.

Ao fim de meia hora de viagem o tempo tornou-se ameaçador.

Um vento violento levantava ondas de espuma. Eboçava-se no céu uma tempestade tremenda. Ora, ainda que lutando com toda a força de suas máquinas contra os elementos desencadeados, o possante navio avançava penosamente entre as vagas agitadas.

Pobres avezinhas, dizia um viajante que olhava do tombadilho as gaivotas, e as lastimava. As nossas máquinas resistem com dificuldade à tempestade. Como podeis vós, com as vossas débeis asas, lutar contra o tufão, desemparadas no céu?

E, de repente, aquele homem que tão compadecido se mostrava pelas avezinhas do mar, ficou atônito. É que as pequeninas gaivotas, estendendo as asas que o Criador do Universo lhes deu, abandonaram o navio na procela e ergueram-se acima da tempestade, passaram a voar numa região serena do céu.

Enquanto isso, o homem com sua presunçosa ciência, lutava penosamente para resistir à fúria dos elementos.

Reparai bem, meu amigo. Esse navio é o homem que pretende lutar unicamente com meios próprios. As asas das gaivotas são as mãos débeis de quem ora.

Pelas asas poderosas da prece eleva-se o homem acima das tempestades da vida e pode voar placidamente, como as gaivotas ligeiras, numa região que, jamais, será atingida pelos vendavais das paixões.

 

Pequeno leitor

A cada mês uma história para nos ensinar algo.

A deste mês nos faz refletir sobre a importância da oração em nossas vidas.

O autor deste conto comparou o bater das asas das gaivotas, com mãos em prece. Um símbolo bonito para que se entenda que a prece é meio de nos ajudar nas horas de dificuldade.

Batendo as asas, como se estivessem orando, as gaivotas alcançaram altura, atravessaram as nuvens pesadas e escuras e atingiram um patamar de calmaria, onde os ventos fortes não as atingiriam.

A lição nos ensina que, se utilizarmos os recuros da oração nas horas difíceis, alcançaremos as possibilidades das asas das gaivotas.

Através da prece podemos superar os problemas da dor, da tristeza, da amargura, da solidão, e encontrar forças para continuar a jornada terrena.

Quando algum tipo de aflição nos alcançar, busquemos Jesus em pensamento, e falemos sem palavras ao Seu coração de Mestre e Amigo (prece).

Com certeza Ele saberá conduzir o barquinho de nossas vidas auxiliando-nos no enfrentamento das dificuldades, com coragem e segurança.

 

Até o mês que vem!

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