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(in “Ilumina-te” – Joanna de Ângelis / Divaldo P. Franco – cap. 30)

 

Vivia-se o período da supremacia do poder absoluto sobre as pessoas e as nações.

O ser humano era, de alguma sorte, alimária submetida ao jugo das paixões dos conquistadores impiedosos e dos regimes perversos.

A Terra contorcia-se sob as legiões romanas que, embora tolerassem alguns cultos dos vencidos e as suas tradições, extorquiam ao máximo todas as possibilidades de sobrevivência, mediante impostos absurdos e perseguições sem nome.

O mundo sofria a opressão dos mais perversos e a lei era sempre aplicada pelas armas de aniquilamento das vidas.

É nesse clima de hostilidade e no surgimento de uma fase nova na governança do império romano que nasceu Jesus.

Contrastando com as construções luxuosas e as hospedarias erguidas no fausto e na ostentação, Ele veio ter com a Humanidade numa gruta modesta de calcário, nas cercanias de Belém, numa noite arrebatadora de estrelas fulgurantes, em verdadeira orquestração de luzes.

Nada obstante, uma insuperável musicalidade angélica esparzia as vibrações harmônicas em toda parte, anunciando a chegada à Terra do seu rei e senhor.

Jesus foi o homem que demarcou a história com a Sua presença, assinalando-lhe todos os acontecimentos antes e depois da Sua estada entre nós.

Saiu a ensinar o amor e a vivê-lo em toda a sua gloriosa dimensão, modificando a paisagem humana do planeta que, embora ainda não haja absorvido todos os Seus ensinamentos, caminha inexoravelmente para o clímax após a transição que hoje experimenta.

Logo mais, celebrar-se-ão as festas evocativas daquela noite inexcedível.

Faze silêncio de oração e deixa-te mimetizar pelo psiquismo do Mestre a quem amas, dedicando a tua existência ao serviço de amor, nestes tormentosos dias da Humanidade.

Não permitas que o Natal seja apenas uma troca vulgar de presentes e de comilanças, mas, sobretudo, de espiritualidade, contribuindo para que a dor seja menos sofrida e o desespero ceda lugar à alegria em memória Dele, o conquistador inconquistado.

O CECP deseja a todos um Feliz Natal!

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