“Tu és arquiteto do teu próprio destino” – W.Ella Wilcox
Entrei numa loja e vi um senhor no balcão.
Maravilhado com a beleza da loja, perguntei:
─ Senhor, o que vendes aqui?
─ Todos os dons de Deus, respondeu.
─ E custam muito? – Voltei a perguntar.
─ Não custam nada, aqui tudo é de graça. – Respondeu.
Contemplei a loja e vi que havia jarros de amor, vidros de fé, pacotes de esperança, fontes de saúde, fardos de perdão, pacotes grandes de paz e muitos outros dons de Deus.
Tomei coragem e pedi:
─ Por favor, quero o maior jarro de amor de Deus, todos os fardos de perdão, um vidro grande de fé para mim e para a minha família.
Então, o senhor preparou tudo e entregou-me um pequeno embrulho que cabia na palma da minha mão.
Incrédulo, disse:
─ Mas como é possível estar aqui tudo o que eu pedi?
Sorrindo, o senhor me respondeu:
─ Meu querido irmão, na loja de Deus não distribuímos os frutos, só as sementes. Plante-as.
Pequeno leitor
A história que trouxemos este mês nos leva a refletir sobre um substantivo muito importante em nossa vida: AÇÃO.
Ação representa movimento, trabalho, realização, construção.
Toda ação nasce de um projeto, um propósito que temos em mente; então, se você quer se tornar um médico, deverá se empenhar para alcançar o título de doutor. E fará isso estudando muito. Empregará esforço e boa vontade para que seu desejo se realize. Esse é o caminho.
Entretanto, se não se esforçar, não estudar, não levar o projeto a sério, por mais que você queira, não realizará o seu sonho. Em tudo, na nossa vida, a ação deve estar presente.
Deus deu ao homem a inteligência para que ele a aproveitasse na construção de sua vida, sempre para o bem e para o melhor. Cercou-o da matéria prima necessária, mas o homem teria que fazer a sua parte, isto é, trabalhar, agir, com o que Deus lhe deu.
Se isto acontece no aspecto material, no aspecto espiritual também deve ser assim.
O homem de nossa história entrou na “Loja de Deus” e ficou maravilhado ao saber que os dons de Deus guardados nos potes, vidros e jarros, eram oferecidos de graça. Aproveitou e pediu logo tudo, em grandes quantidades.
Qual não foi sua surpresa ao receber o que pedira, em pequeno embrulho, e mais surpreso ainda ficou quando foi informado de que Deus não distribuía os frutos, mas as sementes.
Isso significa que as virtudes morais, devemos plantá-las em nosso coração, da mesma forma que plantamos na terra as sementes dos frutos que a Natureza oferece. Para que a laranja surja na laranjeira, é necessário muito esforço, trabalho e boa vontade do lavrador. Assim também conosco: para que o perdão, a fé, o amor cresçam dentro de nós, precisamos cultivar-lhes as sementes com empenho e dedicação, para que cresçam firmes e fortes dentro de nós.