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“Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque deles é o reino de Deus” – Jesus. (Lucas, 18:16.)

Surge o progresso da sucessão constante de labores variados em todas as frentes de atividade humana.

Um esforço acompanha outro, um objetivo mais aperfeiçoado modifica os movimentos da criatura.

Vida após vida, geração a geração, a Humanidade caminha recebendo luz e burilamento.

Toda a vida futura, no entanto, depende inevitavelmente da vida presente, como toda colheita próxima se deriva da sementeira atual.

A infância significa, por isso, as vibrações da esperança nos dias porvindouros, muito embora a fragilidade com que se caracteriza.

A ingenuidade dos pensamentos e a meiguice dos modos, dão às crianças os traços da virgindade sentimental necessária ao Espírito para galgar os estágios superiores da evolução.

Eis, porque, o Senhor, com muita propriedade, elegeu na infância o símbolo da pureza indispensável à sustentação do Ser na Vida Maior.

No período infantil encontramos as provas irrecusáveis de que as almas, possuem, no âmago de si mesmas, as condições potenciais para a angelitude.

Urge, pois, saibamos viver com a simplicidade dos pequeninos, na rota da madureza renunciando às expressões inferiores do egoísmo e do orgulho, da astúcia e da crueldade, que tantas vezes se nos ocultam nos gestos de fidalguia aparente.

No Reino de Deus ninguém cresce para a maldade.

Sejamos simples, vivendo o bem espontâneo.

Observa, portanto, em ti, os sinais positivos que conservas da infância, como índice de valores morais para a excursão monte acima.

Sê criança em relação ao mal que perturba e fere, realizando a maturação de teus sentimentos na criação do amor puro, porque somente no amor puro encontraremos acesso à Eterna Sublimação a que estamos destinados.

 

Emmanuel in “Ideal Espírita” – cap. 30 – Psicografia: F.C.Xavier

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