(Divaldo Franco / Joanna de Ângelis in “Momentos de Saúde” – cap. 4)
[…] A reencarnação conduziu-te a um lar que consideras inadequado para o teu progresso, e que te faz sofrer. Talvez tu mesmo o hajas elegido para adaptar-se desde cedo ao processo reparador.
Cada um se vincula aos seres de que necessita para a evolução. Permanecer, porém, ergastulado a esses eventos afligentes é atitude acomodatícia com o negativo e perturbador, quando se dispõe de valiosos meios para a libertação.
Problemas existem para ser solucionados.
Dificuldades são testes para desafiar os valores latentes do conhecimento, da capacidade de luta de cada um.
Se preferes a autopiedade, ninguém te poderá ajudar.
O ressentimento, o medo, a queixa, a reclamação do passado mais te farão dependente do acontecido, no qual inconscientemente te apoias a fim de não lutares pela restauração da paz e o logro da alegria.
Não podes nem deves incorporar à existência os vaticínios danosos que te fizeram, as expressões chulas que te dirigiram, as frases deprimentes que te endereçaram, as agressões verbais, morais e físicas de que foste vítima. Isso já passou e não tens como fazer para que não houvesse sucedido. Desviar-lhes, porém, os efeitos daninhos, sim, cabe-te realizá-lo.
Sabes que não és o de que te acusaram. Mas, se por infortúnio da tua fragilidade psicológica, incorporaste à personalidade as investidas aleivosas e te crês conforme te definiram, rompe as algemas e ensaia a tua libertação.
És uma ganga bruta por lapidar. Se, exteriormente, a ganga é impura, tens no íntimo o brilho das estrelas, que te cumpre liberar.
Começa agora o novo processo da tua vida.
Dá-te a oportunidade de provar a ti mesmo quanto possuis, e conseguirás produzir.
Experimenta o prazer de reconstruir o teu futuro e, de pronto, começarás a ser uma pessoa ditosa.