Notícia surpreendente ganhou dimensão nacional.
Uma família abrigada numa residência temporária, após perder sua casa numa grande enchente – que também lhes levou três entes queridos – viveu uma experiência única.
A menina mais nova da família, de cinco anos, brincava ao lado de algumas roupas doadas, quando descobriu, dentro da manga de um casaco de pele, a quantia de vinte mil reais em dinheiro.
Mostrou então para o avô, que se admirou com o achado.
Paramos aqui a narrativa para perguntar: O que você faria numa situação dessas?
Entenderia como estando ali a solução de grande parte dos problemas financeiros?
Agradeceria a Deus pela suposta bênção, entendendo que foi intencional terem deixado esse valor para quem recebesse a vestimenta?
Numa situação de extrema necessidade como essa, o que você pensaria, e qual atitude tomaria?
Bem, vejamos a resolução da família: o avô, imediatamente, foi investigar de onde vieram as doações. Sabia, mais ou menos, de que cidade haviam chegado, e foi procurar o doador.
Sim… Admiravelmente, ele foi devolver o dinheiro ao dono.
Segundo suas próprias palavras: Se o dinheiro fosse entregue nas minhas mãos, teria aceitado com certeza, pois agora precisamos.
Mas é uma questão de criação. Fui educado assim e estou com a consciência limpa, disse ele, que recebeu mil reais como recompensa pela honestidade.
Redação do Momento Espírita
Pequeno leitor
Atitudes como essas devem ser aplaudidas, pois representam o que há de melhor na alma humana.
Quantos de nós devolveríamos esse valor?
Num momento de tanta tristeza e necessidade, quem se dignaria a pensar na pessoa que perdera a quantia significativa, enquanto fazia doações fraternas? Quantos?
Nesses momentos é que mostramos a grandeza que há em nossa consciência.
É passando por essas provações, que o Espírito em aprendizado vence, cresce, e conquista os valores necessários para viver num mundo melhor.
Mundo esse que poderá ser aqui e agora, para aqueles que ficarem e puderem presenciar os primeiros raios de sol da Nova Era, da Era da Regeneração.
No Mundo de Regeneração, para o qual a Terra caminha, atitudes como essa serão comuns. Isso porque o bem irá prevalecer, sem dúvida, em cada decisão importante na esfera moral.
Num mundo melhor a honestidade será habitual, será prática espontânea, assim como foi com esse avô.
A honradez virá de criação, da cultura familiar mais bem estruturada, dos valores nobres que a nova geração já está passando aos que chegam.
Num mundo melhor, a consciência poderá repousar mais tranquila, pois não irá carregar a mentira, a infidelidade, o crime.
Aprendamos com exemplos assim.
Vejamos na notícia um convite para a modificação profunda em nosso Ser. Vejamos como um lembrete do que é ser bom e íntegro.
Num mundo melhor… que está sendo construído agora… tudo isso será possível.