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A calúnia é arma de Espíritos mesquinhos que a utilizam como recurso para abater aqueles que lhes inspiram inveja, amargura pela própria pequenez.

O caluniador é enfermo espiritual que se compraz em perseguir, mediante a utilização de covardes acusações contra todo aquele que lhe parece superior e não consegue superar.

[…] No comportamento humano as disputas de posição, as perseguições por antipatias são o cotidiano de vidas incontáveis.

Animosidades do pretérito, ojeriza do presente dão lugar a inimizades injustificáveis e a lutas morais sem sentido.

Todo indivíduo que se destaca na multidão, em face dos ideais e da abnegação que esposam, despertam sentimentos contraditórios em outros, que se levantam furibundos contra a sua dedicação, por serem incapazes de servir e de amar, em processo de construção do bem nos corações. Espalham azedume e reações perturbadoras como vingança, reconhecendo que não são capazes de fazer o mesmo, permanecendo em posição inferior.

Nesses embates a calúnia é utilizada como vírus de desmoralização contra qualquer um que é considerado, dessa forma, adversário.

Não te surpreendas, pois, com as perseguições periódicas dos desvairados, que não se comprazem com o que conseguem.

Anelam muito mais, porque o seu vazio existencial é resultado de atos ignóbeis no ontem, no seu passado espiritual, como no hoje, na atual reencarnação.

Não aceites a calúnia apresentada por ninguém.

Ignora-a, mantendo-te irretocável mediante os teus atos.

Persevera no teu compromisso como se nada houvesse acontecido. Em realidade, nada ocorreu, porque tu sabes a verdade e o teu acusador também é dela conhecedor.

Nunca vitalizes a infâmia, valoriza a verdade e não dês importância às acusações dela defluentes.

Há um tribunal inviolável em cada ser humano, sediado na consciência, do qual ninguém foge. Ele sempre atua, às vezes, um pouco tardiamente, mas sempre surge no infrator, a fim de dar-lhe chance de reabilitar-se.

Confia na dádiva do tempo que tudo aclara e transforma.

O teu silêncio é a resposta inesperada ao acusador, que aguarda o ensejo de prolongar a luta, mediante discussões impróprias.

Todo aquele que se destaca na massa humana e chama a atenção, faz-se vítima da chalaça dos tíbios, da inveja dos mesquinhos, da calúnia dos portadores de complexo de inferioridade.

Ora por eles e ama os teus caluniadores. Eles merecem a tua compaixão.

 

Joanna de Ângelis (excerto)

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