Em um belo jardim, vivia uma linda borboleta, seu nome era Vivi.
Vivi era muito linda, com suas asas multicoloridas: amarelo, azul, vermelho, tinha todas as cores. Mas… Vivi tinha um defeito, ela era muito vaidosa e orgulhosa. Maltratava a todos que se aproximavam dela, com seu jeito feio de falar. Ela se achava superior aos outros bichinhos do jardim, devido a sua beleza. Tinica, uma formiguinha muito feia, porém muito carinhosa e sabida, sempre dizia a Vivi:
─ Vivi, não seja assim tão vaidosa, o que vale é a beleza interior.
─ Não me amole, dizia Vivi. Você é muito chata… E quer saber? Você fala assim porque é muito feia e… não tem a minha beleza.
─ Não é isso, respondia Tinica. Falo porque gosto de você e não quero vê-la sofrer.
─ Eu? Eu não sofro. Sou muito bonita. Vivo voando perto das flores, sou feliz. Infeliz é você! Você é tão pequena e vive dentro de um buraco imundo e escuro na terra. Quer saber? Não gosto mesmo de você e não ligo a mínima para o que você me fala.
─ Vivi, você é tão sozinha… tente ser mais delicada com os outros.
Agressivamente Vivi respondia:
─ NÃO ME AMOLE.
E Vivi continuava cada vez mais vaidosa, orgulhosa e sem amiguinhas.
Um dia… Aconteceu algo inesperado. Durante uma forte ventania, Vivi caiu num laguinho que havia no jardim. Começou a gritar .Mas…Ninguém ouviu os gritos de Vivi
─ Soc orro…soc orro…soc orro…
Vivi gritou até se cansar.
─ Soc oooooooorroooooooooooooooo
Assim … desencarnou Vivi. O tempo passou.. . passou.. . passou.. . Até que numa bela tarde, nasceu mais uma formiguinha no formigueiro do jardim. Uma formiguinha diferente. E … adivinhem? Essa formiguinha era Vivi, a borboletinha. Vivi agora reencarnou como uma formiga, pequenina e com um grande defeito. Vivi não conseguia conversar com ninguém, ela começava a falar e gaguejava sem parar. Ninguém entendia nada. Desse modo, ela começou a se controlar e não maltratar mais os outros bichinhos, com as palavras que saiam de sua boca.
─ Deus, nosso Pai querido, havia dado uma nova chance para Vivi: consertar seus erros do passado, aprender a amar, trabalhar e crescer espiritualmente.
Vamos torcer por ela?
(autor desconhecido)
Pequeno leitor
A história deste mês traz para nossa observação o quanto é perigoso conservar maus hábitos.
A borboletinha Vivi parece que possuía muitos deles; por exemplo: sentia orgulho de sua beleza, e isso a tornou vaidosa em excesso. A vaidade em demasia transforma o belo em ridículo… O orgulho faz com que a criatura se ache superior aos outros e comece a maltratá-los com palavras que humilham, com gestos que agridem.
Esses maus comportamentos afastam os amigos e a solidão toma conta do orgulhoso, vaidoso, invejoso, mentiroso etc..
Quando Vivi caiu no lago não havia ninguém por perto para socorrê-la, e de nada adiantaram seus gritos de socorro. Pobrezinha! Viveu uma vida sem construir nada de bom, tão presa ficou aos seus maus costumes.
Mas, Deus é Pai, e ama toda a sua Criação. Não iria abandonar Vivi à sua própria sorte. E como Ele também é muito justo, criou uma Lei chamada Lei de Causa e Efeito. Essa Lei ensina que tudo o que se faz traz uma consequência, boa ou má, dependendo do que foi feito. Quando se comete um erro, uma ação má, o Pai permite que se corrija o engano, a maldade, oferecendo a oportunidade de uma nova existência para a reparação do mal. Essa chance se chama reencarnação, isto é, permite que o Espírito da criatura volte a ocupar um corpo material, diferente do anterior, para resgatar seus erros cometidos. Foi o que aconteceu com Vivi. Voltou a viver, mas desta vez como uma formiguinha que mal conseguia falar direito, de modo a sentir na pele, o que provocara em outros.
Esta história serve de alerta.
Observemos como estamos tratando nossos companheiros na escola, no grupo social, nossos familiares, e se estamos valorizando demais certos hábito nocivos…
Ninguém escapa da Lei de Causa e Efeito, portanto, cuidado com seus pensamentos, palavras e ações.