Um agricultor tinha vários sacos de sementes diferentes. Resolveu um dia plantar um grande terreno que nunca tinha sido cultivado, com uma lavoura de morangos. Passou o trator, limpou o terreno, apanhou um saco enorme de sementes e foi deitando-as na terra. Ao final de uma tarde desceu do trator, exausto, e olhando a grande extensão plantada, pensou:
─ Agora é só esperar que a Natureza faça o resto.
E foi descansar. Três semanas depois o homem resolveu dar uma olhada em sua nova lavoura para ver o crescimento das plantas. Começou a caminhar a pé por entre as pequenas mudas que já tinham mais de 1 palmo de altura, examinando-as cuidadosamente, até que de repente parou estarrecido, pôs as mãos na cabeça e gritou:
─ NÃO!!!
Correu ao celeiro pegou o saco das sementes que plantara e confirmou sua suspeita: ele semeara equivocadamente, tomates em vez de morangos. Indignado voltou correndo à sua lavoura e esbravejando e pisoteando as tenras plantinhas, gritava:
─ Droga, droga!!! Detesto tomates! Eu queria morangos….
E chutava a terra, pisoteava, pulava numa fúria insana até cair sobre o solo exausto e embarrado. Vendo aquilo, sua mulher o socorreu e ele enraivecido afirmou detestar aquela lavoura e queria vê-la destruída. Sua mulher, pessoa simples, mas sábia, o consolou e lhe disse:
─ Mas, querido, a Natureza não fez nada errado. Se você semeou tomates, como quer recolher morangos?…
(Autor Desconhecido)
Pequeno leitor
Será que o agricultor de nossa história, quando descobriu que plantara sementes erradas, agiu certo pisoteando as tenras plantinhas, gritando e extravasando sua raiva sobre elas?
Claro que não!!
As sementes de tomate foram plantadas por ele, e a Natureza fez a sua parte, isto é, ajudou-as a germinar.
Gritar, esbravejar, quase sempre são comportamentos de quem não quer assumir o seu erro, seu engano.
Esse, de nossa história, é um exemplo prático, concreto, que demonstrou de forma clara, que “colhemos o que plantamos”. Mas este ensinamento também se aplica às atitudes morais. A vida é assim. Sempre recebemos de volta aquilo que fazemos aos outros, seja o bem ou o mal. Se praticamos o bem, as forças positivas da Natureza (bons fluidos) atuarão de forma a nos beneficiar. O contrário também é verdadeiro: se agirmos mal, as forças negativas da Natureza (maus fluidos) irão nos causar transtornos.
Se recebemos o mal, não vejamos nisso castigo algum. Trata-se de uma lei lógica, instituída por Deus que se chama Lei de Causa e Efeito, também conhecida por Lei de Ação e Reação.
Por isso, quando você semear sua “lavoura” no campo espiritual, preste atenção na escolha das “sementes” para não ter surpresas desagradáveis ou tristes.