Um famoso equilibrista tinha esticado um cabo de aço entre dois profundos precipícios. Estava preparando-se para fazer uma exibição, e a multidão, situada lá embaixo, esperava ansiosa.
─ Acreditam que posso caminhar pelo cabo de aço? ─ perguntou o equilibrista.
─ Sim!!! ─ respondeu a multidão.
O homem caminhou sobre o precipício e chegou ao outro lado no meio dos aplausos e gritos da multidão.
─ Acreditam que posso voltar ao outro lado empurrando um carrinho de mão? ─ perguntou outra vez o equilibrista.
─ Sim!!! ─ respondeu a multidão.
O homem caminhou sobre o precipício empurrando o carrinho de mão e chegou ao outro lado. A multidão aplaudia e gritava entusiasmada.
─ Acham que posso levar uma pessoa no carrinho? ─ perguntou.
─ Sim!!! – respondeu novamente a multidão.
Então o equilibrista disse:
─ Quem é o voluntário para o carrinho de mão?
Houve um grande silêncio. Todos se olharam medrosos. Todos acreditavam no equilibrista, enquanto não estivesse em perigo a segurança pessoal. Na realidade não acreditavam, não confiavam nele.
Então, no meio da multidão, surgiu uma criança que rapidamente subiu até onde estava o equilibrista e entrou no carrinho de mão. Os dois chegaram em segurança ao outro lado, andando sobre o cabo de aço.
Era o filho do equilibrista, que confiava com todo o seu coração em seu pai!
(Autor desconhecido)
Caro amiguinho!
Na história deste mês temos duas questões para pensar e repensar. Uma é sobre confiança, fé a outra é sobre Pai (Deus). Ambas têm ligação direta.
Vamos entender melhor: quando o equilibrista pergunta à multidão se confiam, têm fé que ele consiga fazer isto ou aquilo, todos respondem que sim… mas, quando ele pede que alguém se ofereça para participar de uma ação perigosa comandada por ele, ninguém se manifesta. Aí temos a prova de que, na realidade, ninguém confiava nele.
Entretanto, seu filho, uma criança, atendeu ao pedido, porque confiava em seu pai. Esse é o ponto principal dessa história: a comparação que podemos fazer entre os homens (filhos) e Deus (Pai).
Somos todos filhos de Deus porque Ele nos criou. Porém, quantos de nós confiamos nos plenos poderes de Deus?
Costumamos afirmar que temos fé em Deus, mas na hora de um perigo ou situação difícil, nossa fé escorre pelo ralo.
A fé, a confiança, a certeza de que Deus não desampara ninguém, é algo que vamos aprendendo a ter no decorrer de nossa existência, entendendo e aceitando quando nossos pedidos e rogativas não são atendidos no momento em que solicitamos. Deus sabe o que é melhor para nós, e à medida que compreendemos isso, nossa fé vai se fortalecendo e passaremos, então, a confiar em Deus como aquela criança que confiou em seu pai equilibrista.