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Exercer direito de escolha é um dos princípios da liberdade.

Os Espíritos Superiores, desde o início do processo de implantação do Espiritismo, reforçam o livre-arbítrio, esse valor intrínseco do Ser, como um dos pilares fundamentais do edifício doutrinário.

Com base nisso, quero propor aqui um exercício pessoal a cada um, em favor de nossa paz.

Escolher “para mais” o que é útil e considerar “para menos” o que for prejudicial, pode ser fundamental para a felicidade. E com felicidade não se brinca. Apareceu na frente, tem de pegar e não largar nunca mais.

Portanto, dentro do que me é possível, escolho:

  • mais companheirismo e menos indiferença;
  • mais silêncio e menos agitação;
  • mais certezas e menos dúvidas;
  • mais fé raciocinada e menos crenças cegas;
  • mais trabalho efetivo no bem, que me faça suar a camisa, do que teorizações idealistas que não se fundamentam na prática;
  • mais meditação e menos pressa;
  • mais massagem e menos tensão;
  • mais paciência e menos irritação;
  • mais céu do que terra, dependendo do caso;
  • mais terra do que céu, dependendo do caso;
  • mais compreensão e menos ruído na minha comunicação com os outros;
  • mais tempo para meus amores e menos para meus egoísmos;
  • mais luz para todos os caminhos e menos trevas nos corações.

Faça você a sua lista e seja sempre “mais” do que puder no sublime exercício de transcendência pessoal, deixando para trás o que já não serve para sua felicidade integral.

 

Carlos Abranches

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